quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Equipes de MTB de Sergipe - Over 100km


A primeira e até agora única equipe de Mountain Bike de Sergipe, teve sua fundação no de 2012 entre os meses de abril e maio. Encabeçada por Ricardo Hsu e Ruy Rocha a equipe participou da primeira prova na 1ª etapa do sergipano de MTB, realizada no povoado Cardoso em São Cristóvão/SE, sem ainda possuírem a camisa da equipe, teve atletas no pódio em todas as categorias e para identificar possuía apenas um banner.

A camisa da equipe chegou 01 (um) mês após a primeira etapa, mais deu condições para que ela participasse de competições fora do Estado devidamente identificada. E nas demais etapas do Sergipano a equipe confirmou presença e mais uma vez colocando atletas no pódio em todas as categorias.


A equipe Over 100km tem como especialidade as maratonas (XCM), mais possui também atletas habilidosos em XCO e seus treinos como diz o nome tem em média 80km de muito estradão.
Uma das provas na qual os integrantes da equipe mais focam é o Pró desafio, que é realizado em Alagoas e teve sua distancia mais longa esse ano de 120km.


Dos atletas da equipe o destaque fica com o piloto Ricardo Hsu, determinado e focado em seus objetivos ele corre na categoria Master B e está entre os melhores da categoria no país. No brasileiro realizado em Salvador/BA se não fosse um acidente sofrido no percurso estaria no pódio entre os cincos, no desafio das 6h realizado no Ceará um outro acidente este mais grave, uma vez que houve fratura da clavícula e afastou o piloto por mais de 01 (um) mês dos treinos e fora da 2ª etapa do sergipano de MTB. Quando voltou aos treinos Hsu tinha pouco mais de 01 (um) mês para se preparar para o Pró desafio, e com horas de dedicação conseguiu entrar em forma e ser campeão mais uma vez em sua categoria.





Trilha Noturna em Lagarto

No dia 30 de janeiro de 2013 saímos de Aracaju com destino a cidade de Lagarto, as 17h nos encontramos no posto Aperipê II (local comum para nos encontrarmos e seguir para as trilhas), seis ciclistas partiram para essa aventura noturna com amigos daquela região.
Ao chegarmos na cidade de Lagarto encontramos o grupo Pedalando com Faninho, liderada pelo nosso amigo que dá nome ao grupo Faninho e do centro da cidade seguimos destino ao povoado Pururuca onde estava ocorrendo uma novena.
A ida algumas subidas longas e um pouco difíceis para quem não possui um bom preparo físico, uma parada boa para reabastecer as caramanholas (sqeezes) trocar algumas ideias e depois seguirmos de volta cidade de Lagarto, agora por um trecho de descidas. Descidas essas com muitas pedras e areia fofa que a depender da velocidade que se descia exigia mais pericia dos bikers, e foi justamente nessas descidas que nossos amigos Samuel Dácio e Daniel Soares caíram (compraram terreno), mas não tiveram nenhum problema graças a Deus.
Após o pedal um lanche em uma lanchonete local, mais conversas e risadas e depois de tudo acertado colocamos as bikes nos carros e seguimos viagem de retorno a Aracaju, e na bagagem novas amizades e histórias para contar.
E estamos vendo uma trilha para Lagarto com a turma que pedala com a gente, aguardem que em breve teremos novidades.





quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Corrida x Ciclismo



Corrida x Ciclismo: utilizamos os mesmos músculos e também as mesmas lesões

Pedalar ou correr? Porque não ambos?
O ciclismo pode ser a resposta a atletas de corrida que estão lesionados, fazendo com que eles mantenham o condicionamento físico, pois tanto na corrida quanto no ciclismo trabalhamos os mesmos músculos: quadríceps, panturrilha, glúteos, posteriores da coxa (isquiotibiais) dentre outros.
Quando o atleta tem alguma lesão na corrida, a primeira atitude que o mesmo tem a tomar é diminuir o impacto durante os treinamentos. No ciclismo não há impactos e com isso  faz com que o atleta tenha os mesmos ganhos cardiovasculares, trabalha outras articulações, o movimento de pedalada identifica-se com o da corrida, faz com que o atleta tenha mais agilidade, no ciclismo trabalhamos os membros superiores podendo melhorar sua postura durante a corrida, sem contar ainda no trabalho dos músculos expiratórios e inspiratórios utilizados em demasia, gerando um melhor condicionamento físico.
A recíproca também é verdadeira, o atleta de ciclismo que quiser melhorar seu desempenho, também pode usar a corrida como um complemento ao seu treinamento.
Lembre-se que é de suma importância a orientação de um profissional de educação física nos seus treinos.

Principais lesões no ciclismo: Relativamente raras em incidência, mais comumente causadas por traumas diretos, overuse de treino ou ajuste ruim da bicicleta.
Dor Anterior no Joelho (síndrome patelo femoral): dor de início insidioso na região peri ou retropatelar que agrava-se em determinadas atividades, por exemplo subir e descer escadas. Ela ocorre quando aumenta-se o treino subitamente, quando há retração da musculatura que age no joelho ( mais comuns quadríceps ) e também quando há fraqueza destas mesmas musculaturas.
Tendinite Patelar: dor ao longo do tendão mais comum ocorrer no pólo inferior da patela.
Síndrome da Banda Íleo Tibial: dor na região lateral do joelho ( comum em atletas de corrida ), esta dor é causada pela fricção da banda no epicôndilo lateral, mais comum nos ângulos entre 30 e 45 graus de flexão.
Causas: biomecânica incorreta da bicicleta, tais como altura selim e rotação do pedal.

Principais lesões na corrida:
Tendinite no Tendão de Aquiles: tendão de aquiles é o maior tendão do corpo humano e pode suportar tensões de até 450 kg, as lesões são mais freqüentes em indivíduos entre 30 e 45 anos e isto está associado diretamente coma sobrecarga de treino.
Causas: aumento súbito da corrida e velocidade, aclives e declives ao treino, tempo treino elevado e alterações anatômicas de pé e tornozelo.
Fasciíte Plantar: inflamação da fascia plantar de origem traumática; a fáscia plantar é uma estrutura que dá tensão e mantém a arcada óssea do pé estável. A dor da fasciíte é frequentemente confundida como sendo do esporão calcâneo.
O esporão calcâneo faz parte do quadro da fasciíte plantar e se caracteriza por 1 crescimento ósseo no calcâneo; mas é importante salientar que o esporão não ocorre na fáscia plantar e sim no músculo flexor anterior dos dedos à qual é adjacente à fáscia.

Também é muito comum encontrarmos em nosso dia-a-dia as mesmas lesões, tais como: tendinite patelar, síndrome da banda ílio tibial.
Mantenha-se sempre informado junto a seu treinador sobre possíveis dores causadas pelo seu treino. Ele é a pessoa que pode ajudar e corrigir eventuais problemas em seu esporte.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Dicas de Pilotagem para Mountain Bike


Qual a Melhor maneira de fazer uma descida.
A técnica de descida é um dos itens importantes na pilotagem. Afinal, durante as trilhas, além das cansativas subidas, muitas vezes íngremes, o caminho para baixo, embora aparentemente mais tranqüilo, não é menos trabalhoso para os atletas e praticantes.
Ao preparar-se para a descida, é importante observar os seguintes itens:
Qual o tipo de terreno da descida?
Existem erosões ou o chão é liso?
Qual a posição do piloto na bike?
Qual a velocidade do piloto?
O biker é experiente?
A bike tem suspensão dianteira e traseira?
O biker já conhece a descida?
Todas essas preocupações precisam ser levadas em conta pelo praticante. Essa ação garantirá uma descida mais segura, sem abrir mão da adrenalina.
O primeiro passo, portanto, é verificar o tipo de terreno. Se este for mais liso, a velocidade desenvolvida poderá ser maior. Se tiver muitas erosões, será necessário diminuir a velocidade e tomar mais cuidado.
Em terrenos mais lisos, é possível desenvolver maior velocidade
Pronto para frear - A posição do atleta na bike também é muito importante. O piloto precisa estar com o peso deslocado para trás, com o intuito de ajudar na estabilidade e no equilíbrio. Depois que este já tiver analisado o terreno e a posição de descida, ele terá de prestar atenção na velocidade.
É preciso ter mais cuidado nos trechos com erosões
Caso chegue a um local com erosões mais rápido do que o previsto, ele poderá cair e se machucar. Normalmente ele deverá frear em qualquer descida porque, sem o menor sinal, pode aparecer uma erosão do tamanho da bike dele. Atenção, observação e cautela são pontos fundamentais para uma descida sem acidentes.
Essa cautela também é importante para os pilotos mais experientes. Já ter feito várias descidas bem sucedidas não habilita nenhum biker a deixar de lado as normas básicas de segurança. A confiança excessiva pode ter, como conseqüência, sérias lesões e até afastamento temporário das pedaladas. É preciso não esquecer também os equipamentos e acessórios adequados, como luvas e capacetes.
Quando chegar ao fim da descida, aproveite para descansar e curtir o visual. Prepare-se, descanse e recarregue as energias... para a próxima subida!
Qual a melhor maneira de fazer uma descida?
Um dos mitos com relação à técnica de descida de mountain bike é que não é preciso apenas soltar a bike ladeira abaixo, é necessário saber se posicionar numa descida, assim como numa curva em downhill para que não haja nenhum acidente.
O movimento impede que o pneu traseiro levante
A atleta Adriana Nascimento dá dicas importantes sobre essa técnica de pilotagem. O básico na descida é o posicionamento do corpo na bicicleta. Muitos pensam que pra fazer uma curva na descida é preciso com o braço virar o guidão da bicicleta. Nem sempre é assim. Às vezes você nem vira o guidão, é um jogo de joelho, quadril e ombro que leva a bicicleta pra trajetória correta.
O corpo deve ser projetado para trás na descida
Para descidas íngremes, o alerta é para o posicionamento dos pedais e do quadril. Os pés devem estar apoiados nos pedais, os joelhos flexionados, e o quadril deve tentar passar o selim, num movimento como se fosse o de sentar numa cadeira que esteja afastada. Quanto mais afastado o quadril, mais estabilidade terá a bike, porque o peso será colocado nas rodas de trás, evitando que a roda traseira levante e o ciclista seja ejetado da bicicleta.
Qual a melhor maneira de fazer uma subida?
Uma subida de mountain bike exige muita resistência física do atleta e esse pode ser o ponto crucial em uma disputa. De acordo com a atleta Adriana Nascimento, a primeira dica para uma subida de bike é ter força para pedalar.
Outro ponto importante, assim como nas técnicas de descida é o posicionamento do corpo na bicicleta. Para subidas muito inclinadas, o ideal é sentar na ponta do selim e abaixar o tronco, levando o rosto em direção ao guidão, para transferir a força para a roda da frente e não acontecer da roda dianteira levantar e o corpo ir para trás.
Na subida é necessário força e abaixar o tronco
Além disso, esse movimento tira o peso também da roda de trás, facilitando a tração da bike. O ideal é saber ler o terreno e adequar sua força ao que ele exige. Também há o fator treino.
A atleta alerta para que haja sempre treinos intercalados em diversos tipos de terreno: subida lisa, com pedra, inclinada, de velocidade. Muitas vezes a leitura do terreno é que define a melhor posição para a subida, já que em alguns momentos, tirar o peso da roda de trás não ajuda a tracionar a bike em certos tipos de terreno. Quanto mais treino em diversos tipos de terrenos, melhor vai ser.
Subidas exigem preparo físico e psicológico
No mountain bike, as subidas são um ponto chave para vencer ou perder uma prova e um grande desafio também para aqueles que não competem. Elas exigem muito dos atletas, tanto física, quanto psicologicamente. Preparar-se para as subidas é de grande importância principalmente para aqueles que querem enfrentar os desafios de uma prova de cross-country.
Em uma prova, treino ou pedalada, procure sempre entrar numa subida com a marcha certa para facilitar a tração e evitar a perda de equilíbrio em cima da bike. Para subir em pé use o bar end como alavanca e procure desenvolver velocidade (velocidade não quer dizer marcha pesada). Deve-se sempre procurar a marcha ideal para cada tipo de subida e de terreno.
Por exemplo: numa subida curta seguida de uma descida é normal que se use marchas mais pesadas para não perder a velocidade. Mas num terreno íngreme e longo deve-se utilizar uma marcha mais leve e apropriada para o ritmo de cada um.
Em subidas longas, é importante manter o ritmo
Nas subidas longas ou provas muito longas subir sentado e tentar impor um ritmo que seja sustentável até o final é uma boa pedida, pois um esforço exagerado pode ser fatal e custar algumas posições até a bandeirada final.
Cada atleta tem suas características e estilo próprio de pedalada. O importante é que cada um respeite o limite do seu corpo.
Subidas longas - Em subidas longas é necessário saber dosar a energia e o ritmo para não se desgastar demais no início, o que viria a prejudicar o rendimento do atleta do meio da prova para o final. Eu particularmente uso muito subir sentado e se perceber o ritmo diminuindo procuro pedalar em pé e acelerar o passo.
Preparo físico e psicológico fazem toda a diferença, principalmente em subidas mais íngremes.
O ideal é procurar sempre impor um ritmo que você suporte, o ritmo da pedalada também é importante. Usar a marcha certa com uma cadência que seja confortável para cada um é um ponto importante a se reparar. Às vezes a cadência do seu adversário não é a mais confortável para você.
Quando empurrar a bike - Assim como saber manter-se de forma sustentável durante uma subida, é importante perceber o momento em que é melhor descer e empurrar a bicicleta. Principalmente em subidas íngremes, o esforço físico feito para vencê-las nem sempre é vantajoso. Além disso, o biker corre um grande risco de se desequilibrar e tombar de lado, podendo ferir-se.
Dependendo da situação, a melhor escolha é empurrar a bike
Quando perceber que está sofrendo um desgaste físico muito grande, não hesite em descer da bike e empurrá-la rapidamente por alguns metros até encontrar um trecho mais plano. Este pequeno descanso também poderá ser importante psicologicamente.
O fator psicológico - É fato que, além de um grande desgaste físico, as subidas causam muito desgaste psicológico mesmo nos bikers mais preparados. Dor falta de ar e a sensação de desconforto pode ser minimizada com um melhor preparo físico.
Quanto melhor preparado fisicamente, menos o atleta ou praticante sofrerá diante deste desafio e melhor aproveitará as suas pedaladas. Fazer exercícios regularmente e treinar sempre que possível em trechos de subida são ações que ajudam bastante.

domingo, 27 de janeiro de 2013

Camisas para ciclismo - Vida de Bike

Assim com informamos das camisas do Aracaju Pedallivre e do queropedalar.com, o grupo Vida de Bike está lançando a nova camisa com um novo grafismo. O valor será de R$ 38,00 cada. Esse é um valor promocional, pois terá 3 patrocinadores (Ecociiclo Bike, KUMON e RS Soluções Corporativas).
As camisas serão feitas sob encomenda e quem quiser garantir a sua deve pagar uma parte do valor (R$ 18,00), no pedido e o restante no recebimento (R$ 20,00).
As encomendas deverão ser feitas nos dias dos passeios da Vida de Bike (Terça e Quinta), no horário das 19:30 às 19:55, portanto, é bom chegar mais cedo no passeio.
As camisas serão produzidas nos tamanhos P, M, G e GG. Quem quiser ter uma base do tamanho, elas terão o mesmo tamanho das camisas atuais da Ecociiclo, pois será produzida pelo mesmo fornecedor.

Garanta já a sua camisa!



Camisas para ciclismo - Grupos de Aracaju

Com o crescimento dos grupos de ciclismos na cidade de Aracaju/SE, cresce também a busca pela identificação dos mesmos através das camisas personalizadas.
O grande destaque para as camisas está ficando para o maior e mais antigo grupo de ciclismo que temos em Aracaju, o Aracaju Pedal Livre (APL). Que visando uma maior segurança dos seu ciclistas, está lançando as camisa por regiões, onde cada uma terá uma cor diferente que facilitará para os ciclistas identificarem quem mora perto de suas residências e assim formarem grupos que poderão se agruparem tanto para irem ao ponto de encontro dos passeios (13 de Julho), quanto para retornarem a área de suas residências.
As camisas do Aracaju Pedal Livre estarão disponíveis a partir do dia 19/02/2013 ao valor de R$49,50. Os pedidos serão feitos a partir do dia 29/01/2013, na 13 de julho ou na A bimocar Bikes, rua Bahia 772, Siqueira Campos. As camisas serão produzida apenas por encomenda mediante pagamento de metade na hora do pedido e metade na hora da entrega.
Quais quer dúvidas ligue para Rinaldo Junior ou Eduardo Cruz 9991-5003 3214-2648.







Já o queropedalar.com está trazendo suas camisas agora com a opção de mangas longas, uma vez que o primeiro lote das camisas vieram apenas com mangas curtas. As novas camisas mantêm a mesma grafia da anterior e as mesmas cores disponíveis (preta e branca).



sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

20 perguntas e respostas sobre bike


1 - Por que ciclistas devem usar short de lycra?
Porque evita machucados causados pela costura dos shorts normais e permite maior liberdade de movimento, já que shorts normais não esticam. Além disso, o short de lycra é bem justo e não prende no selim quando você joga seu corpo para trás.
2 - Qual é a pressão recomendada para o pneu da bicicleta?
Quanto maior a pressão, menor a tração que o pneu oferece. A pressão recomendada varia de 35 pra 50 psi. Use 50 para asfalto, competições ou se sua bicicleta tiver suspensão dupla. Para trilhas mais técnicas e hardtails, use menos psi, algo em torno de 22 a 28 psi, ou de acordo com seu peso.
3 - O sistema de suspensão traseira de ar é melhor que o de mola ?
Depende do gosto do ciclista. Hoje a maioria dos ciclistas preferem os sistemas de ar, por terem a  vantagem de serem bem mais leves e ajustáveis.
4 - Por que o selim da bicicleta tem que ficar tão alto?
Não é que o selim fica tão alto. A altura do selim é determinada de acordo com o tamanho da perna do ciclista. Para o melhor aproveitamento (transferência de força), a perna do ciclista deve ficar quase toda estendida na posição mais baixa da pedalada.
5 - Qual luva é melhor? A que cobre inteiramente os dedos ou a que cobre só metade dos dedos?
A luva que cobre os dedos por inteiro é melhor porque te deixa mais protegido em caso de um acidente. Hoje os materiais utilizados nas luvas a tornam mais leves e confortaveis.
6 - Eu devo trocar meus pneus de mountain bike para pneus slick (lisos)?
Depende. Se você tem uma mountain bike e só anda no asfalto, use slick porque possui menos atrito de rolamento e são mais leves, deixando a bike mais rápida. Se você leva mountain bike a sério e anda em trilhas, use pneus apropriados para trilhas, uma vez que eles proporcionam melhor condição de tração.
7 - Com que frequência e como eu devo lubrificar a corrente?
Sempre que for andar (antes e depois). Antes de lubrificar tenha certeza que a corrente está completamente limpa, se estiver suja não adianta lubrificar. Coloque óleo em cada elo da corrente (perder um elo é o mesmo que não lubrificar). Não se preocupe em lubrificar os lados da corrente, os elos que são importantes.
8 - Porque as camisas de ciclismo são tão apertadas?
Essas camisas vieram do ciclismo olímpico e são apertadas para serem mais aerodinâmicas, porém para mountain bike não há essa necessidade, mountain bikers podem vestir o que quiserem.
9 - Com que frequência as rodas devem ser reguladas (trued)?
Se for um bom par de rodas, é bom regular de 6 em 6 meses ou sempre que você sentir necessidade (quando tiver empenada por exemplo).
10 - O que devo fazer se a roda empenar durante uma trilha?
Se empenar só um pouco, ajuste os freios de modo que as sapatas não fiquem "pegando" no aro ou solte o freio. Se empenar muito, tire a roda e desempene a força, pisando em cima ou pressionando contra uma pedra ou arvore. A roda não servirá mais, então desempene apenas para poder voltar pra casa.
11 - O que deve-se carregar para uma trilha?
Capacete, água, remendo para pneu ou uma câmara nova, bomba para encher o pneu e ferramentas básicas.
12 - Quais são as regras básicas para trocar uma câmara furada?
Comece e termine pela válvula. Descubra porque o pneu furou antes de trocar a câmara  as vezes foi um espinho ou um prego que ainda pode estar enfiado no pneu e se você trocar a câmara ela irá furar de novo. Verifique se a câmara está completamente colocada no pneu, senão ao encher  irá furar novamente.
13 - Quando eu tenho que trocar o guidom?
Sempre que você tiver uma batida séria ou se você faz downhill, todo ano. Sempre que houver necessidade.
14 - Devo trocar meu guidom reto de cross-country pelos mais altos de downhill?
Só se você faz muito downhill e trial. O guidom de cross-country deixa muito peso na roda da frente, com o guidom de downhill esse problema é corrigido e a bike ganha mais controle. Os pontos negativos do guidom alto são: Ele é mais pesado que o normal, o seu peso fica muito concentrado no selim quando você pedala no plano e ele não é muito bom para subidas.
15 - Devo checar se meu quadro tem rachaduras?
Sim. É difícil prever quando um quadro irá quebrar. Na maioria das vezes o quadro começa a quebrar com um pequena rachadura. Sempre que você limpar a bike (que deve ser sempre depois de uma trilha) verifique se tem rachaduras.
16 - O que devo levar para beber numa trilha?
Água e isotônicos (bebidas esportivas) são os melhores. Sucos   deixam um gosto doce na boca e não funcionam melhor que a água e o isotônico.
17 - Qual é a melhor maneira de limpar a bicicleta?
Se só tiver empoeirada, use um pano seco e depois passe silicone para dar mais brilho. Se tiver muito suja, use água e depois lubrifique-a toda (incluindo os cabos de aço).
18 - Pedais clipless fazem mal ao joelho?
Se eles tiverem ajustados corretamente não. O movimento da perna precisa ser linear, o banco não pode estar muito afastado para trás. Mas se você já tem problemas no joelho, evite ajustá-los com muita "release force".
19 - De que lado devem ficar as alavancas (quick releases) para soltar as rodas?
Do lado esquerdo da bicicleta. Devem ficar desse lado para não ficarem do mesmo lado do câmbio traseiro, podendo dar problemas. Para apertar, não é preciso usar muita força, apenas deixe-as firme.
20 - É necessário usar bar ends (chifres)?
Não. Bar ends não são necessários  apenas lhe coloca em um posição mais confortável em subidas muito extensas. Não é uma necessidade, mas pode ser uma ajuda.


Dicas para a prática do Mountain Bike


Além dos ganhos com o físico, o MTB proporciona um contato direto com a natureza, por ser quase sempre praticado fora de centros urbanos. Além de treinar, o ciclista tem uma válvula de escape maior para o stress cotidiano.
Para se ter esse ganho é muito importante uma dosagem correta do esforço físico (tempo e intensidade) e um bom posicionamento na bike, medido através de cálculos biomecânico, geralmente feito através da técnica chamada bike fit.
O bike fit usa técnica e tecnologia para posicionar corretamente o ciclista sobre a sua bike. O ajuste preciso pode garantir ao atleta aumento de até 20% no seu desempenho, além de evitar o desperdício de energia, o ciclista evitará uma série de lesões
Com relação aos atletas amadores, com a prática regular do MTB, terão uma melhora acentuada na qualidade de vida, como também, perda de peso corporal, alívio das tensões, aumento da massa muscular e conseqüente suporte para as articulações, melhora da capacidade pulmonar e cardíaca são claros efeitos da prática desta modalidade esportiva.
Fisicamente, o desafio é suportar tempos maiores de treino, considerando a qualidade do esforço físico, hora leve em longas descidas, hora muito forte em subidas íngremes. Essa variante de esforço é o grande desafio físico do MTB.
Há também o desafio técnico, que se apresenta em qualquer treino e nível de atleta. São os obstáculos naturais que fazem muitos ciclistas desmontarem da bike durante o percurso para transpô-los. Quanto mais técnico é o ciclista, menos isso ocorre.
 As minhas últimas recomendações, mas não menos importantes são:
Regule, lave e lubrifique sempre a bike, diminuindo assim risco de acidente ou problema mecânico.
Tenha sempre um local de confiança para tirar dúvidas técnicas sobre a bike e seu funcionamento.
E, caso não tenha orientação nos treinamentos, procure dimensionar o nível do treino com seu nível de aptidão.
Treinar demais ou muito forte é mais perigoso do que treinar pouco!
Dicas de: Helvio Mensitieri preparador físico, atualmente trabalha no Clube Pinheiros e é praticante de mountain bike há 17 anos.

Caminho da fé


Caminho da Fé é um trajeto de peregrinação brasileiro inspirado no Caminho de Santiago de Compostela (Espanha).
Com ajuda de um mapa e partindo de Águas da Prata, foi imaginado um caminho que chegasse até Aparecida privilegiando a rota mais lógica e que atendesse ao perfil peregrino, sem interferência política.
O Caminho da Fé foi inaugurado em 11.02.2003 na cidade de Águas da Prata/SP. 
Inicialmente feito por alguns peregrinos em direção ao Santuário de Aparecida, em uma rota alternativa a outras, predominantemente, pavimentadas, a rota foi oficializada, em 2005.
O Caminho da Fé é uma rota sinalizada por setas amarelas e composto por trechos de estradas de terra, asfalto, trilhas dentro de fazendas e trilhos de trem compondo um percurso de cerca de 400 km, incluindo municípios do estado de São Paulo (onde termina na cidade Aparecida, na Basílica local, que constitui o templo de maior visitação pelos católicos brasileiros) e também do Estado de Minas Gerais.
Os principais objetivos do caminho são possibilitar, simultaneamente, momentos de reflexão e de fé, saúde física e psicológica através do exercício da caminhada, ou seja, a integração do homem com a natureza e com a religião.
A infra-estrutura é composta por pousadas e hotéis de categorias diversas (em regiões urbanas ou rurais).
Exercitando a capacidade de ser humilde, compreenderá a simplicidade das pousadas e das refeições. Em cada parada, estará contribuindo para o desenvolvimento econômico e social das pequenas cidades e propiciando a integração cultural de seus habitantes com a dos peregrinos oriundos de todas as regiões do Brasil e  de diferentes partes do mundo.
Demora-se, em média, de 12 a 15 dias para finalizá-lo a pé. Alternativamente, há pessoas que o fazem com bicicletas.
São 497 km. dos quais aproximadamente 300 km. atravessando a Serra da Mantiqueira por estradas vicinais, trilhas, bosques e asfalto, proporcionando momentos de reflexão e fé, saúde física e psicológica e integração do homem com a natureza. 
Dando continuidade, seu traçado poderá sempre ser alterado, visando agregar outras cidades.
No trajeto também há pessoas simples, que se dispõem, além de dar o conforto para o peregrino descansar, a contar suas experiências de vida e estórias características do povo do interior do Brasil.











quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Herbalife entra no mercado de suplementação esportiva


Empresa Multinacional inicia o ano anunciando o lançamento de produtos para suplementação esportiva. A linha 24 Hours é destinada para atletas – profissionais ou amadores – que buscam complementar a dieta, maximizar os ganhos dos treinos, acelerar a recuperação ou otimizar o rendimento.
A divulgação da linha ocorre em meio à polêmica que a empresa enfrenta nos Estados Unidos – acusações de que seu modelo de negócio é baseado no recrutamento de distribuidores e não na venda de produtos. Apesar do momento conturbado com as críticas ao esquema de “Marketing Multnível” praticado pela Herbalife, a aposta na linha de suplementos foi mantida.
“As pessoas estão cada vez mais preocupadas em inserirem hábitos saudáveis em sua rotina e a linha Herbalife24 Hours chega como mais uma opção aos atletas que buscam melhorar seu desempenho”, diz o Diretor de Marketing da empresa no Brasil.
A linha chega ao país com quatro produtos: Hydrate, Prolong, Rebuild Endurance e Rebuild Strength. Como os nomes em inglês sugerem, cada um tem um propósito bem definido.
Hydrate- Hidroeletrolítico, este suplemento é designado para prevenir desidratação e repor os minerais perdidos com a prática de atividades físicas. À base de dextrose, é recomendado para antes, durante e depois do treino.
Preço médio: R$ 125,00
Prolong- Para ser consumido durante o exercício, este suplemento tem como objetivo manter os estoques de energia altos, evitando uma queda de rendimento. Tem em sua composição maltodextrina, frutose e whey protein (proteína isolada do soro do leite).
Preço médio: R$ 187,00
Rebuild Endurance- Indicado para ser consumido após treinos intensos com mais de uma hora de duração, este suplemento traz maltodextrina, sacarose, whey protein e caseína em sua composição. É recomendado para reposição energética.
Preço médio: R$ 249,00
Rebuild Strength- Voltado para crescimento muscular, este produto é o equivalente ao whey protein – traz 25 gramas de proteína por porção (50,5 gramas). Assim como o Rebuild Endurance, é indicado para consumo pós-treino.
Preço médio: R$ 307,00

Maiores informações sobre a linha de produtos da Herbalife com Taíse Medeiros





Lajedo de Pai Mateus - Rosana Adrião

Bom dia companheiros/as. Tô voltando p Aracaju City, reenergizada e revigorada...A energia positiva que esse local irradia e a quebra de paradigmas diante da brilhante beleza impar do Sertão do Cariri, com o pôr-do-sol característico do semi-árido nordestino me encantou! 
O Lajedo de Pai Mateus é uma elevação rochosa no formato de um "prato de sopa" invertido, sobre a qual estão dispostos imensos blocos arredondados de granito, formando uma das paisagens mais inusitadas e belas do planeta. Das poucas regiões do mundo com características geológicas semelhantes ( Devil's Marbles no Outback Australiano, Erongo Mountains na Namíbia e a região do Hoggar na Argélia ), esta é sem dúvida a mais bonita, intocada e é claro - pedalável - Fonte: Gérson, amigo-guia nativo.
Finalmente, obrigada a Fabricio, Silmara e Héi pela companhia nesse oficial início de ciclo, de ano!!!





domingo, 13 de janeiro de 2013

Saiba escolher o tênis adequado para corrida

Para muitos, a procura por um tênis de corrida pode parecer simples. Basta dar uma olhada na vitrine, escolher a cor e o modelo que mais tem sua cara - embora ele vá vestir o pé -, ver se a numeração está correta e perguntar para o vendedor se ele é leve. Certo? Não. Tudo errado. 

O primeiro passo antes de colocar um calçado é saber qual o seu tipo de pé (calvo, normal ou plano) e de pisada (neutra, pronada ou supinada). “O objetivo maior do tênis é corrigir alguma falha”, explica o ortopedista Milton Mizumoto, diretor médico da Corpore Brasil. No entanto, poucas pessoas recebem orientação adequada na hora de comprar um tênis.

Marcas como Mizuno, Asics, Nike e Brooks já indicam em seu site os tênis ideais a partir destas informações. “Escolher o calçado adequado torna a corrida mais prazerosa - já que proporciona mais conforto, auxilia na prevenção de lesões e melhora a performance”, diz Ely Behar, responsável pela distribuição da Brooks no Brasil. A marca norte-americana, especializada em running, desembarcou há cinco meses no país. 


Leveza
Ao contrário do que muitos pensam, os calçados de corrida mais leves geralmente agregam menos tecnologia e são indicados para atletas que priorizam velocidade. “Quem busca resultado tem que abrir mão do conforto. Não dá para ser leve e corrigir a pisada ao mesmo tempo”, explica Hebert Polizio, gerente da loja Fast Runner, em São Paulo. 

“Ninguém sai daqui calçado sem antes passar pelo teste da esteira”, diz Polizio. Na loja gerenciada por ele, o cliente tem seus passos filmados. As imagens, transmitidas em tempo real em uma televisão, permitem que os vendedores da loja - todos treinados em uma clínica especializada em medicina do esporte - descubram o tipo de pisada do comprador e possam, assim, indicar os melhores modelos de cada uma das sete marcas vendidas no estabelecimento.

O barato pode sair caro

Um bom tênis de corrida custa entre R$ 300 e R$ 800. O preço é salgado, mas como diz o velho ditado “o barato pode sair caro”. Segundo o ortopedista Milton Mizumoto, podem ser graves as conseqüências para quem usa um tênis impróprio ou falsificado, como os que são vendidos em camelôs. 

Os efeitos vão desde bolhas e perdas das unhas, a fraturas, tendinites e dores nas articulações do tornozelo e do joelho. “As funções básicas de um tênis são: amortecimento, absorção, leveza, fácil transpiração e proteção dos terrenos irregulares e de desvios de estruturas das pernas. O não cumprimento dessas funções pode acarretar em diversas lesões”, explica. 

Quanto tempo dura um tênis

A durabilidade de um tênis é medida pelos quilômetros rodados, ou melhor, corridos. Em geral, ele perde a elasticidade e o amortecimento quando alcança de 500 a 800 quilômetros. Isso porque o desgaste depende de fatores como tipo de solo, peso do corredor e qualidade do material. 

“O corredor pode aumentar a durabilidade do tênis correndo em terrenos mais macios, como grama, areia ou terra”, sugere Mizumoto. Segundo ele, terrenos asfaltados podem encurtar a vida média do calçado.

  
Desaquecer antes de alongar
Não é só o uso de um tênis inadequado que expõe o atleta a riscos. Terrenos irregulares, esforço em excesso e falta de alongamento também podem deixá-lo susceptível a lesões e fraturas. Para prevení-las, o fisioterapeuta David Homsi recomenda que 10% do treino seja dedicado ao aquecimento; 70% ao treinamento; 10% ao desaquecimento e outros 10% ao alongamento. "O atleta deve desaquecer antes de alongar porque a musculatura fica contraída. É como quebrar uma borracha", exemplifica Homsi.

Seguir as dicas de utilização dos tênis ajudam a prevenir situações como a que Cinthia Neto sentiu na pele, que em uma determinada corrida utilizou um tênis de seu número, mas não amaciado o suficiente para a pratica de corridas.

Unha caiu devido a falta de maciez do tênis e também por ser o número exato do pé da corredora, onde o ideal é utilizar um número acima.