terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Dicas de Pilotagem para Mountain Bike


Qual a Melhor maneira de fazer uma descida.
A técnica de descida é um dos itens importantes na pilotagem. Afinal, durante as trilhas, além das cansativas subidas, muitas vezes íngremes, o caminho para baixo, embora aparentemente mais tranqüilo, não é menos trabalhoso para os atletas e praticantes.
Ao preparar-se para a descida, é importante observar os seguintes itens:
Qual o tipo de terreno da descida?
Existem erosões ou o chão é liso?
Qual a posição do piloto na bike?
Qual a velocidade do piloto?
O biker é experiente?
A bike tem suspensão dianteira e traseira?
O biker já conhece a descida?
Todas essas preocupações precisam ser levadas em conta pelo praticante. Essa ação garantirá uma descida mais segura, sem abrir mão da adrenalina.
O primeiro passo, portanto, é verificar o tipo de terreno. Se este for mais liso, a velocidade desenvolvida poderá ser maior. Se tiver muitas erosões, será necessário diminuir a velocidade e tomar mais cuidado.
Em terrenos mais lisos, é possível desenvolver maior velocidade
Pronto para frear - A posição do atleta na bike também é muito importante. O piloto precisa estar com o peso deslocado para trás, com o intuito de ajudar na estabilidade e no equilíbrio. Depois que este já tiver analisado o terreno e a posição de descida, ele terá de prestar atenção na velocidade.
É preciso ter mais cuidado nos trechos com erosões
Caso chegue a um local com erosões mais rápido do que o previsto, ele poderá cair e se machucar. Normalmente ele deverá frear em qualquer descida porque, sem o menor sinal, pode aparecer uma erosão do tamanho da bike dele. Atenção, observação e cautela são pontos fundamentais para uma descida sem acidentes.
Essa cautela também é importante para os pilotos mais experientes. Já ter feito várias descidas bem sucedidas não habilita nenhum biker a deixar de lado as normas básicas de segurança. A confiança excessiva pode ter, como conseqüência, sérias lesões e até afastamento temporário das pedaladas. É preciso não esquecer também os equipamentos e acessórios adequados, como luvas e capacetes.
Quando chegar ao fim da descida, aproveite para descansar e curtir o visual. Prepare-se, descanse e recarregue as energias... para a próxima subida!
Qual a melhor maneira de fazer uma descida?
Um dos mitos com relação à técnica de descida de mountain bike é que não é preciso apenas soltar a bike ladeira abaixo, é necessário saber se posicionar numa descida, assim como numa curva em downhill para que não haja nenhum acidente.
O movimento impede que o pneu traseiro levante
A atleta Adriana Nascimento dá dicas importantes sobre essa técnica de pilotagem. O básico na descida é o posicionamento do corpo na bicicleta. Muitos pensam que pra fazer uma curva na descida é preciso com o braço virar o guidão da bicicleta. Nem sempre é assim. Às vezes você nem vira o guidão, é um jogo de joelho, quadril e ombro que leva a bicicleta pra trajetória correta.
O corpo deve ser projetado para trás na descida
Para descidas íngremes, o alerta é para o posicionamento dos pedais e do quadril. Os pés devem estar apoiados nos pedais, os joelhos flexionados, e o quadril deve tentar passar o selim, num movimento como se fosse o de sentar numa cadeira que esteja afastada. Quanto mais afastado o quadril, mais estabilidade terá a bike, porque o peso será colocado nas rodas de trás, evitando que a roda traseira levante e o ciclista seja ejetado da bicicleta.
Qual a melhor maneira de fazer uma subida?
Uma subida de mountain bike exige muita resistência física do atleta e esse pode ser o ponto crucial em uma disputa. De acordo com a atleta Adriana Nascimento, a primeira dica para uma subida de bike é ter força para pedalar.
Outro ponto importante, assim como nas técnicas de descida é o posicionamento do corpo na bicicleta. Para subidas muito inclinadas, o ideal é sentar na ponta do selim e abaixar o tronco, levando o rosto em direção ao guidão, para transferir a força para a roda da frente e não acontecer da roda dianteira levantar e o corpo ir para trás.
Na subida é necessário força e abaixar o tronco
Além disso, esse movimento tira o peso também da roda de trás, facilitando a tração da bike. O ideal é saber ler o terreno e adequar sua força ao que ele exige. Também há o fator treino.
A atleta alerta para que haja sempre treinos intercalados em diversos tipos de terreno: subida lisa, com pedra, inclinada, de velocidade. Muitas vezes a leitura do terreno é que define a melhor posição para a subida, já que em alguns momentos, tirar o peso da roda de trás não ajuda a tracionar a bike em certos tipos de terreno. Quanto mais treino em diversos tipos de terrenos, melhor vai ser.
Subidas exigem preparo físico e psicológico
No mountain bike, as subidas são um ponto chave para vencer ou perder uma prova e um grande desafio também para aqueles que não competem. Elas exigem muito dos atletas, tanto física, quanto psicologicamente. Preparar-se para as subidas é de grande importância principalmente para aqueles que querem enfrentar os desafios de uma prova de cross-country.
Em uma prova, treino ou pedalada, procure sempre entrar numa subida com a marcha certa para facilitar a tração e evitar a perda de equilíbrio em cima da bike. Para subir em pé use o bar end como alavanca e procure desenvolver velocidade (velocidade não quer dizer marcha pesada). Deve-se sempre procurar a marcha ideal para cada tipo de subida e de terreno.
Por exemplo: numa subida curta seguida de uma descida é normal que se use marchas mais pesadas para não perder a velocidade. Mas num terreno íngreme e longo deve-se utilizar uma marcha mais leve e apropriada para o ritmo de cada um.
Em subidas longas, é importante manter o ritmo
Nas subidas longas ou provas muito longas subir sentado e tentar impor um ritmo que seja sustentável até o final é uma boa pedida, pois um esforço exagerado pode ser fatal e custar algumas posições até a bandeirada final.
Cada atleta tem suas características e estilo próprio de pedalada. O importante é que cada um respeite o limite do seu corpo.
Subidas longas - Em subidas longas é necessário saber dosar a energia e o ritmo para não se desgastar demais no início, o que viria a prejudicar o rendimento do atleta do meio da prova para o final. Eu particularmente uso muito subir sentado e se perceber o ritmo diminuindo procuro pedalar em pé e acelerar o passo.
Preparo físico e psicológico fazem toda a diferença, principalmente em subidas mais íngremes.
O ideal é procurar sempre impor um ritmo que você suporte, o ritmo da pedalada também é importante. Usar a marcha certa com uma cadência que seja confortável para cada um é um ponto importante a se reparar. Às vezes a cadência do seu adversário não é a mais confortável para você.
Quando empurrar a bike - Assim como saber manter-se de forma sustentável durante uma subida, é importante perceber o momento em que é melhor descer e empurrar a bicicleta. Principalmente em subidas íngremes, o esforço físico feito para vencê-las nem sempre é vantajoso. Além disso, o biker corre um grande risco de se desequilibrar e tombar de lado, podendo ferir-se.
Dependendo da situação, a melhor escolha é empurrar a bike
Quando perceber que está sofrendo um desgaste físico muito grande, não hesite em descer da bike e empurrá-la rapidamente por alguns metros até encontrar um trecho mais plano. Este pequeno descanso também poderá ser importante psicologicamente.
O fator psicológico - É fato que, além de um grande desgaste físico, as subidas causam muito desgaste psicológico mesmo nos bikers mais preparados. Dor falta de ar e a sensação de desconforto pode ser minimizada com um melhor preparo físico.
Quanto melhor preparado fisicamente, menos o atleta ou praticante sofrerá diante deste desafio e melhor aproveitará as suas pedaladas. Fazer exercícios regularmente e treinar sempre que possível em trechos de subida são ações que ajudam bastante.